O que há além da janela?


O menino olhava solitário o mundo a fora pensado o que pode haver lá fora. Pessoas saiam e entravam pela porta, mas o menino ainda não podia sair dali. Onde ele estava era um lugar gélido sem esperança e expectativas, os poucos que saiam eram aquele cuja a alma já estava possuída pela ilusão de que o mundo mundo não existe mais é que aquilo na janela era apenas que sobrou dele. 
O menino não sabia o que pensar, todos viam o mundo de uma forma tão crítica e principalmente sem vida, sem o que torna o mundo: o mundo. 
O menino começou a se questionar de que rumo tomaria para a sua vida, será que o mundo que via fora dá janela era uma ilusão, o que acreditou toda a sua vida na verdade não passava de uma grande mentira? Isso o deixou confuso mais ainda do que já estava. A janela era a única conexão que ele tinha com o que alguns chamavam de lar e outros de desgraça, ele achava isso estranho, duas pessoas com diferentes opiniões sobre o que seria o mundo, era a mesma janela, o mesmo jardim o mesmo mundo, como elas poderiam achar diferente o que está na frente delas.
O menino cresceu e continuava a olhar pela janela e cada vez pensava algo diferente sobre a vista que tinha. Até que chegou a hora de ele ir embora dá casa, viver suas próprias aventuras e prometeu a si mesmo que iria retornar. Depois de um ano voltou e em uma única frase explicou o que viu além dá janela:
- O mundo é e ao mesmo tempo não é aquilo que lhe disseram, ele pode ser lindo e ao mesmo tempo cruel e impiedoso, depende o seu modo de ver os desafios que surgem na sua vida.


Batista, Letícia

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